quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PSICOLOGIA NA CRISE ECONÔMICA


O que a psicologia pode fazer diante do sofrimento causado pelo desemprego ou pelas pressões no trabalho em tempos difíceis.


A atual crise econômica está tornando mais agudo um problema estrutural e que vem se avolumando nas ultimas décadas: a reestruturação produtiva, ocorrida com a introdução de novas tecnologias, resultou em novas condições e formas de organização do trabalho que ao final, se traduziram no enxugamento de postos de trabalho, muitas mãos de obras humanas foram substituídas por máquinas.
As pessoas afetadas hoje estão no desemprego, na informalidade, na precarização, no narcotráfico, na economia do crime.
Aquele que não trabalha se vê exposto a todos os estigmas e preconceitos em relação ao não ser útil, ao não ser produtivo.
Na sociedade atual a descartabilidade atingiu não apenas coisas, mas também pessoas. É exigido cada vez mais dos trabalhadores que eles se mostrem crescentemente competitivos para manter a empregabilidade. E ao mesmo tempo, assiste-se à precarização das relações de trabalho, das condições de segurança e a fragilização das ações coletivas. Tudo isso resulta em condições que afetam a subjetividade dos trabalhadores.
E um dos efeitos são o resultado de presenciarmos formas diversas de sofrimento que no limite leva a atos de desespero, como suicídios e violência.
A competitividade atua sobre os aspectos psicológicos do indivíduo: emoções, sentimentos e auto-imagem.
A psicologia tem uma contribuição importante a dar a essas pessoas que estão sofrendo com a crise econômica como, por exemplo, ajudar a levantar a auto-estima, mas para isso é fundamental que haja a implantação de políticas públicas para dar um apoio à população.

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