quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Faça o teste!

Recentemente o psicólogo Robert Epstein, Doutor em Psicologia pela Universidade de Harvard nos Estados Unidos, desenvolveu um teste de triagem simples baseado cientificamente no (DSM-IV) – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com o objetivo de alertar para possíveis riscos de um transtorno, estimulando a busca por ajuda psicológica. Deixando claro que este teste não tem a função diagnóstica.

Aqui segue parte do teste sendo selecionadas as patologias mais comuns em nosso país:

TRANSTORNO DE CONTROLE DE IMPULSOS

( ) Às vezes não sou capaz de controlar minha raiva.
( ) Freqüentemente ajo por impulso, o que, às vezes, traz grandes problemas.
( ) Estou preocupado com as apostas, parece que tenho dificuldades em controlar meu comportamento quanto ao jogo.

ABUSO DE SUBSTÂNCIAS

( ) Durante o ano passado, tive de ingerir mais bebidas alcoólicas ou usar mais drogas para satisfazer minhas necessidades.
( ) No ano passado tentei, mais não consegui, diminuir a quantidade de bebidas alcoólicas de drogas ou cigarro.
( ) Durante o ano passado tive de ingerir quantidades cada vez maiores de bebidas alcoólicas ou drogas para me satisfazer ou lidar com meus problemas.

DEPRESSÃO

( ) Nas últimas duas semanas venho tendo dificuldade em sentir prazer nas atividades diárias de que costumava gostar.
( ) Há cerca de 15 dias venho pensando com freqüência que quero morrer.
( ) Pelo menos durante as duas últimas semanas, venho me sentindo deprimido quase todos os dias.

FOBIAS ESPECÍFICAS

( ) Tenho medo excessivo ou irracional de algum objeto ou situação.
( ) Estou com muito medo de algo, e meu medo interfere em minha capacidade de desenvolver meu trabalho ou em conduzir minha vida de maneira normal.
( ) Tenho muito medo de um objeto ou uma situação, e quando me exponho a esse estímulo entro em pânico.

FOBIAS SOCIAIS

( ) Sinto medo de ficar perto de outras pessoas em determinadas situações e percebo que meus medos podem ser irracionais ou excessivos.
( ) Em determinadas situações sociais, sinto extrema ansiedade.
( ) Sinto grande temor em uma ou mais situações em que eu precise interagir com outras pessoas.

TRANSTORNO DA ALIMENTAÇÃO

( ) Costumo comer muito e, em seguida, vomitar ou usar laxantes, ou outros meios radicais, para evitar ganho de peso.
( ) Estou preocupado com meu peso ou com a forma do meu corpo e, consequentemente, como ou me exercito de uma forma que algumas pessoas poderiam considerar incomum.
( ) Não estou disposto ou não sou capaz de comer ou digerir o alimento em quantidade suficiente para manter meu peso saudável.

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO

( ) Tenho lembranças perturbadoras relacionadas a um acontecimento traumático que experimentei no passado.
( ) Costumo ter sonhos perturbadores sobre experiência terrível ocorrida no passado.
( ) Às vezes me vejo revivendo o horror de um fato traumático que experimentei no passado.

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

( ) Pelo menos durante os último seis meses, venho sentindo preocupação e nervosismos excessivos, difíceis de controlar.
( ) No mínimo nos últimos seis meses, tenho ficado extremamente ansioso e preocupado com uma série de acontecimentos e atividades diferentes.
( ) Pelo menos durante os últimos seis meses, venho me sentindo excepcionalmente agitado, cansado, irritado, tenso ou distraído.

TRANSTORNO BIPOLAR

( ) Durante o ano passado tive variações súbitas de humor, sem qualquer razão aparente.
( ) Meu humor muda rapidamente, de depressivo a esfuziante sem qualquer motivo aparente.
( ) Durante o ano passado o meu humor mudou mais de uma vez de deprimido para esfuziante.

TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

( ) Repito excessivamente certos comportamentos ou pensamentos, sem conseguir parar.
( ) Pensamentos frequentes me causam grande ansiedade.
( ) Acredito que esses pensamentos possam ser irracionais ou exagerados. Faço ou penso repetidamente algumas coisas, para me acalmar ou impedir que algo terrível aconteça. 

Se você marcou um item em uma ou mais categorias, é possível que esteja passando por uma situação de angústia que poderia ser melhor compreendida com a ajuda de um profissional. Se assinalou dois ou três itens em uma ou mais categorias, talvez seja um bom momento de procurar a ajuda de um psicólogo já que a maioria dos problemas em saúde mental podem ser tratados.

Este teste tem a função de alertar as pessoas quanto a necessidade de cuidados com a saúde mental, então mais do que o resultado do teste o importante é voltar-se para si mesmo e perguntar se não seria o momento de busca ajuda especializada, e de cuidar-se!


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Deixe de lado o preconceito procure um psicólogo e viva bem.

 
            Embora já estejamos no século XXI, muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha as impedem de procurar um profissional. Ainda há pessoas que se sentem infelizes, angustiadas e nada fazem para mudar, valendo-se da crença "sou assim mesmo”.
            E o pior, acreditam que não podem mudar. Mesmo cada um tendo o direito de ser como quiser, todos podemos buscar viver melhor, mas muitas vezes isso envolve mudanças.
            É preciso diminuir o preconceito que ainda existe e para isso só há uma forma: informação
Na realidade o preconceito existe apenas por falta de conhecimento.
Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? Isso acontece porque o outro pode pensar que a experiência dele vai lhe ajudar. E realmente pode ajudar. Mas o que acontece mesmo é que todos estão tão ansiosos para falar que nem percebem o momento e a dificuldade de quem os procura. E naquele momento você precisava de alguém que o ouvisse com atenção e pensasse junto para aliviar a dor e ajudá-lo a trilhar um novo caminho. É nisto que o processo terapêutico se difere.
            A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar à verdade de quem você realmente é.
            O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido. Lembre-se que, procurar ajuda com psicólogo é um sinal de coragem e maturidade. Mas infelizmente, o preconceito mistura-se com a ignorância, fazendo com que muitos deixem de se beneficiar do trabalho terapêutico, pois participar deste processo ainda é considerado "coisa de louco", quando na realidade, a alienação de si mesmo é que se torna o maior gerador de conflitos. Parabéns a todos os profissionais da área, que de alguma forma auxiliam as pessoas na busca do verdadeiro "eu".
Abaixo segue algumas informações básicas:
Crenças para não procurar psicólogo (a):
  • preconceito
  • não sou louco" / "é frescura"
  • falta de informação
  • valor elevado
  • "é caro" / "é só para rico"
  • Medo de mudar, fazer o que o profissional “quer” (O psicólogo mostra caminhos e não decide o que o paciente deve fazer).
  • sou suficiente, não preciso de ninguém
  • vergonha
  • não gostou ou não adiantou quando procurou

Causas mais frequentes que faz com que as pessoas procurem:
separação
  • perda ente querido
  • dificuldades nas relações
  • pesadelos
  • doenças (depressão, infarto, alcoolismo, pele, adicção, medos, fobias, pânico, câncer, HIV+, etc)
  • autoconhecimento

Causa real:
  • Necessidade se encontrar - "self", o verdadeiro EU, sua essência.

Procurar um psicólogo quando sentir:
  • angústia
  • tristeza profunda e prolongada
  • doenças freqüentes
  • conflitos nos relacionamentos
  • agressividade
  • pesadelos freqüentes
  • necessidade excessiva de agradar
  • não saber lidar com as próprias emoções
  • não conseguir se controlar
  • insegurança
  • elevar autoconhecimento

Benefícios autoconhecimento:

  • redução aspectos negativos
  • maior controle emocional
  • consciência maior das origens dos comportamentos
  • ausência conflitos emocionais
  • sentimentos mais facilmente identificados
  • melhor relação consigo mesmo e com os outros
  • equilíbrio razão X emoção
  • necessidade de aprovação, reconhecimento e/agradar diminuem
  • sintomas doenças tendem diminuir
  • auto-estima e amor-próprio aumentam

terça-feira, 19 de agosto de 2014

As crianças e seus medos




Um problema que aflige muitos pais é o medo exagerado que algumas crianças apresentam diante de situações aparentemente inofensivas ou sem importância. Esse problema não é raro e pode ocorrer com qualquer criança, independente do sexo ou da condição social. Alguns desses medos podem tomar proporções realmente exageradas e evoluir para um quadro denominado fobia. No entanto, a maioria dos medos infantis, como o de escuro, de dormir sozinho ou de animais, permanece em níveis controláveis e tende a desaparecer com a idade. A dúvida da maioria dos pais se refere a como esses medos aparecem e o que se pode fazer para ajudar a criança a superá-los.

O medo é um sentimento muito primitivo não só no ser humano, mas também nos animais. É uma reação instintiva de defesa, que prepara o nosso corpo para fugir diante de situações ameaçadoras. Imagine se, diante de um animal feroz, nós não apresentássemos reação alguma e ficássemos tranquilamente observando sua aproximação. Certamente não teria sobrado ninguém para contar a história da humanidade. Nesse sentido, o medo é uma reação essencial para nossa sobrevivência. Ele começa a se tornar um problema quando surge diante de situações que não apresentam uma ameaça real, como a presença de uma borboleta, por exemplo.

Esses medos aparentemente irracionais podem ter diversas causas, e diferentes explicações têm sido desenvolvidas por pesquisadores da área da Psicologia para descrever os mecanismos envolvidos nesses casos. Dentre as possíveis causas para o medo exagerado nas crianças pode-se destacar três. A mais comum é a experiência direta, como, por exemplo, quando a criança é mordida por um cachorro e passa a temer todos os cachorros que aparecem em sua frente, independente do seu tamanho ou da sua aparência. É claro que nem todas as crianças que são mordidas por cães passam a desenvolver esse medo, mas, dependendo da intensidade da experiência e de quanta ansiedade a criança sentiu, há grandes chances de ela passar a apresentar esse medo exagerado. Outra situação muito comum relacionada à experiência direta é o medo inicial de algumas crianças de ir à escola. Um exemplo é o da criança que, já assustada pela novidade da situação (a separação da mãe, o contato com muitas pessoas estranhas, etc.), entra na escola, passa por alguma situação que lhe causa ansiedade (apanha de algum colega, por exemplo) e se sente sem um referencial de segurança. Nesses casos, por melhor que seja a professora, ela é ainda uma desconhecida e a mãe não está por perto. Esse tipo de situação pode gerar muita ansiedade na criança e o medo de voltar à escola.

Uma outra causa para os medos é a observação da reação de ansiedade de outras pessoas diante de determinadas situações. Lembro do caso de uma criança que foi levada para atendimento clínico porque entrava em verdadeiro pânico quando ocorria uma tempestade. Apesar de ela nunca ter passado por nenhuma experiência direta com chuvas fortes, um fato provavelmente contribuiu decisivamente para sua reação diante da tempestade. A mãe relatou que também sentia muito medo de tempestades e que, sempre que elas ocorriam e ela estava em casa com a criança, corria apavorada para baixo da mesa com o filho nos braços. Provavelmente, nesse caso, a criança literalmente aprendeu a sentir medo de chuva ao observar o desespero da mãe.

Uma terceira causa relaciona-se com os pensamentos que acompanham as situações que despertam medo. Muitas crianças, quando vão para uma casa nova, por exemplo, passam a sentir pavor de dormir sozinhas no novo quarto. Elas costumam relatar a presença de monstros no quarto e se recusam a passar a noite lá. Muitos pais encaram isso como uma tentativa de manipulação da criança (e, em alguns casos, é mesmo), mas na maioria das vezes esse medo é real e a criança se sente apavorada porque não consegue controlar os próprios pensamentos no novo ambiente. A situação é mais desconcertante quando se constata, por exemplo, que a mera companhia do irmão mais novo no quarto é suficiente para que a criança durma tranquila. Esse fato mostra que o medo está muito mais relacionado à fantasia da criança do que a algum fator ambiental.

Como já foi mencionado, a maioria dos medos das crianças tende a desaparecer com o tempo. Os pais podem ajudar nesse processo tentando deixar a criança segura diante de situações que lhe causem medo. Se a criança tem medo de cães, os pais podem, junto com ela, brincar com esses animais em situações que não ofereçam risco (filhotes que não mordam e que não assustem a criança com latidos, por exemplo). Um erro comum é o adulto tentar "consertar" o medo da criança fazendo com que ela o enfrente contra a vontade. É o caso do pai que joga no mar a criança que tem medo de água. Esse tipo de atitude não costuma gerar bons resultados porque a criança se assusta muito, entra em pânico e o pai retira-a da água já em completo desespero. Nesses casos, a experiência de "enfrentamento" apenas contribui para aumentar o medo da criança.

Há circunstâncias em que as reações de medo se tornam muito intensas e passam a interferir na vida da criança, como quando ela desenvolve verdadeiro pavor de frequentar a escola. Nesses casos, o mais indicado é os pais procurarem um psicólogo para que seja feito um acompanhamento. Os resultados são bons e podem livrar a criança e seus pais de um sofrimento desnecessário.
   

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Quando e por que fazer terapia?


Às vezes chegamos a pensar que algo diferente aconteceu conosco e que precisamos de ajuda ou um trauma gerado na infância nos faz pensar no resgate do mesmo ou até mesmo na curiosidade do auto-conhecimento pessoal. Na verdade uma luz de alerta se acendeu em nosso cérebro e é hora de recorrer a ajuda especializada.
Deve-se buscar a ajuda de um psicólogo , desde que o indivíduo esteja disposto a iniciar um tratamento de forma bastante consciente e por desejo próprio. Esse é o ponto de partida e o mais importante passo do tratamento, identificar que precisa de ajuda. No entanto, esperamos que esse individuo descubra junto a esse tratamento, não só caminhos alternativos como também que passe a enxergar suas adversidades de uma outra maneira, sem tanto sofrimento. Conseguir ver o outro lado da moeda faz com que as pessoas redimensionem a situação e com isso passem a lidar com ela de maneira menos radical.
Quem está livre de problemas hoje em dia? A nossa sociedade vive numa constante mudança e as pessoas têm que driblá-las para não serem pegas de surpresa; mas e nossos conflitos, nossas derrotas (não estamos livres deles), emoções, dúvidas e inquietações para onde vão?
Às vezes estamos presos a estereótipos consagrados por uma cultura ultrapassada e são esses indivíduos são os que mais precisam desse tipo de ajuda.
Enfatizamos que embora tenho citado alguns exemplos que justifiquem o processo terapêutico, o maior e mais enriquecedor objetivo desse trabalho é o crescimento pessoal que fatalmente vem em decorrência do auto-conhecimento, independentemente de ter-se ou não alguma queixa específica.
Algum dia, a qualquer hora e em algum lugar você irá despertar para a importância e a necessidade de se conhecer a fundo e a caminhar de forma mais consciente. É aí que se inicia nosso trabalho.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dicas para um relacionamento saudável e duradouro.


"O relacionamento não é complicado somos nós que complicamos."

Muitas vezes os casais perdem tempo discutindo a relação o tão famoso(DR), Não vejo diferença na palavra discutir e brigar para mim é a mesma coisa. Aprenda, discutir relação não leva a nada, ao contrário age como um acido que com o tempo vai corroendo o sentimento.

Vamos ser mais claros no que esperamos ou queremos de um relacionamento busquem estarem sempre abertos a erros e acertos e não julgue os erros do seu parceiro(a) você não é perfeito.
  1. Esculte mais, ouça bem o que o outro está querendo falar;
  2. Coloque-se sempre no lugar do outro para melhor entende-lo;
  3. Quando tiver dúvidas, pergunte para evitar distorções;
  4. Dê sinais de que está atento ao que o outro diz;
  5. Seja solidário ao que outro sente;
  6. Controle suas emoções ao invés de ser controlado por elas;
  7. Use as diferenças existentes entre vocês como oportunidade para o crescimento. Não as veja como ameaça. Todas as pessoas tem o direito de pensar e de ter a sua própria opinião. Um grande erro que ocorre entre o casal é querer mudar seu parceiro(a) da maneira que o convém, falha grave cada pessoa é um ser único;
  8. Evite julgamentos precipitados;
  9. Reconheça seus próprios sentimentos, necessidades e limites e expresse-os. Deixe que o outro expresse também;
  10. Elogie , enfoque suas qualidades. Use a comunicação positiva;
  11. Evite preconceitos;
  12. Reaja com bom humor no dia a dia. Sorria com sinceridade. Desperte alegria no relacionamento. Rir das mesmas coisas, procurar fazer desta relação algo agradável e também divertida;
  13. Compartilhe da responsabilidade pela qualidade da comunicação. Seja claro e objetivo quanto ao que deseja e sente. Lembre-se: O outro não tem obrigação em advinhar o que você quer e como se sente, ele(a) não tem bola de cristal!.
  14. Pedir a opinião um do outro ajuda aproximar mais o casal;
  15. Respeito mútuo;
  16. Ter uma vida sexual saudável e sem barreiras, que seja bom para ambas as partes, apimentar a relação é muito importante para a vida horizontal do casal.
O relacionamento vivido com qualidade é mais importante que quantidade!!!

Deixo aqui umas dicas e não formola mágica, tudo vai depender da disponibilidade de ambas as partes. Sejam felizes!


quarta-feira, 7 de março de 2012

O corpo fala, e não mente


Quando sentimos uma dor seja ela qual for, a última coisa que pensamos é que ela é um aviso de nosso corpo nos alertando que em algum setor de nossa vida existe alguma coisa errada. Mas é isso, toda e qualquer dor ou alteração no nosso organismo, tenha ela surgido naturalmente ou em decorrência de acidentes, têm como origem um desajuste no campo emocional.

Existem situações na vida com as quais dizemos, aprendemos a conviver, porém são situações que nos incomodam, que não resolvemos nem aceitamos. A convivência inadequada com tais situações, mais dias menos dias, vai alterando o estado emocional da pessoa e essas alterações vão pouco a pouco refletindo no seu estado psicológico, apresentando sintomas de depressão, síndrome do pânico, etc.. Outra forma de manifestação desses desequilíbrios é a somatização no corpo físico em forms de dores e outros desajustes orgânicos.
Por isso é muito importante aprendermos a conhecer bem nosso corpo, estando atentos às alterações que ele apresenta, pois ele nos diz exatamente onde estamos falhando e em que precisamos mudar. Como diz o título da matéria o corpo fala, e não mente. Vamos então conhecer com maiores detalhes um pouco da linguagem do corpo.

Hérnia de disco: significa que a pessoa está profundamente indecisa quanto à sua vida. Sente-se totalmente desamparada e seus pensamentos a deprimem, pois não possibilitam que ele encontre saída param essa situação. A hérnia de disco é a forma de impedir a articulação da coluna. Ela mostra , simbolicamente o quanto a pessoa se sente amarrada, o quanto os movimentos estão presos e essa dificuldade é gerada porque o apoio necessário para a movimentação não é encontrado. Então, simbolicamente, isso ocorre quando a pessoa não recebe apoio de alguém, no momento em que mais precisa.

Enxaqueca e dor de cabeça: As pessoas que sofrem de enxaqueca têm um orgulho muito forte e não permitem que pessoas autoritárias mandem em sua vida ou controlem seus passos. Resistem a tudo e a todos que, conforme elas acreditam, queiram invadir seu espaço vital. São pessoas que não se entregam aos prazeres, pois receiam serem dominados de alguma forma. Normalmente têm medo do sexo ou de suas conseqüências, devido à limitações morais, religiosas, familiares, etc.
Se você se identifica nesta situação, solte-se e deixe seu coração falar. Não use a razão somente, pois devemos equilibrar os dois hemisférios (razão e emoção), para evitarmos esses conflitos internos e suas somatizações. Suavize seus pensamentos, amenize seus sentimentos, permita-se sentir alegria.

Alergia na pele: significa que a pessoa está vivendo momentos de irritação com as pessoas próximas e que atrasam seu desenvolvimento pessoal e profissional. Quando ela se vê obrigada a fazer o que não gosta, persuadida por pessoas de quem depende de alguma forma, surgirá, com certeza, coceira incessante significando o desejo inconsciente de arrancar aquilo que incomoda profundamente.
Pare de se sentir contrariado. Se você está passando por isso é porque, de alguma forma, procurou. Saia dessa sem ressentimentos, pois ninguém sabe quando está causando alergia em alguém. Passe a se expressar melhor. Seja objetivo e tire a culpa do seu coração. Eduque-se a não deixar que seu espaço seja ameaçado. Diga abertamente tudo que o incomoda pois tudo pode ser falado desde que seja com respeito e determinação. Analise-se e perceba se você consegue, humildemente, mudar um pouco mais o seu jeito de falar com as pessoas e o trato consigo mesmo. O mundo à sua volta só ira mudar se você mudar primeiro.

Labirintite: Significa pensamentos atrapalhados, nervosismo reprimido, o efeito de um golpe emocional, a necessidade de liberdade para pensar e agir, a sensação de falta de amor, sentimentos de solidão, dificuldade para expressar-se, e estar tonto com tantos problemas emocionais, e sentir-se desamparado e teimar em continuar tentando pelos velhos caminhos que nunca deram certo. Pare de tentar achar uma saída. Pare de fazer de conta liberte-se das amarras que o sufocam colocando seus sentimentos em primeiro lugar. Pare de se anular, aja com humildade mas seja firme em suas decisões.

Artrite: Representa um coração cheio de críticas e ressentimentos por pessoas que não valorizam seus esforços. Pessoas com esse tipo de inflamação são as que, às vezes, perdem tempo questionando em pensamentos os porquês das atitudes das pessoas. Não conseguem sentir que são amadas e geram conflitos de carência. Costumam culpar os outros pelo mal que as aflige. Essas pessoas precisam desligar-se do passado através do perdão.
As alterações do corpo podem ainda causar desequilíbrio da condição interna do organismo. Vejamos alguns exemplos:

Pele amarelada: indica possíveis disfunções do fígado e vesícula biliar, como no caso da icterícia.

Pele cinza-azulada: indica fragilidade ou dificuldade do fígado e pâncreas para executarem suas funções.

Pele muito vermelha: possíveis disfunções cardíacas e respiratórias como na expansão capilar nas faces, ou pressão sangüínea anormal.

Mãos e pés frios: excesso de açúcar, frutas e bebidas geladas. Desordens digestivas e excretórias, bem como do sistema nervoso.

Inchaço generalizado de pés e mãos: ingestão excessiva de líquido, gordura, especialmente causado por frutas, sucos, laticínios. Desordens no aparelho circulatório e reprodutor.

Assim como esses muitos outros sinais podem ser dados por nosso corpo. Em alguns casos são simples sinais de alerta para pequenas alterações, em outros porém podem ser verdadeiros pedidos de socorro para desequilíbrios que não sabemos ou não admitimos ter. Por isso a necessidade de mantermos sempre a alimentação, repouso e atividades em níveis equilibrados, procurando conhecer o melhor possível nosso corpo, estando sempre atentos para o que ele possa estar querendo nos dizer.